31 de janeiro + Joguinhos de Azar +

Após um assustador insight na noite anterior, cheguei disposta a “colocar meu plano em prática”. Sem muitas dificuldades lá estava eu, deparada com aquele país todo, histórias de um mundo novo, dizeres que diziam tudo numa velocidade estranha. Corri para lá.

A princípio desconfiei, mas por alguma curiosidade estranha fiquei por alí e fui mergulhando, já sem muito entender. Os nomes citados, o modo como aquilo havia sido feito, pequenos detalhes confessionais, sim, possivelmente meu insight havia gerado frutos. Claro, uma coisa meio Marília de ser, senti medo, senti frio, senti mais que frio, senti aquele friozinho meio anestesiante...

Alguns “detalhes” descritos não condiziam com o que eu supostamente estava querendo enxergar, porém, outros... assustador... se por um lado havia resquícios de um “pára de viajar, Camila!”, por outro, havia, assim, de graça, de bandeja, provas declaratórias do que eu estava buscando desde o primeiro momento em que ali cheguei.

Ah... aquelas subjetividades sempre tão óbvias, agora me soavam esquisitas... Admito que eu talvez tenha sido prepotente demais ao acreditar que nada mais vindo dali era subjetivo o bastante para meus olhos já viciados naquela atmosfera.

Teria nosso anti-herói mudado de país, profissão e objetivos? Hum... talvez sim, devido ao cansaço, mas uma coisa batia forte ainda: aquela coisa que ele tem, meio secreta, meio velada, meio... joguinhos de azar... Caberia agora então a nossa anti-heroína imergir pra bem fundo e de lá voltar com algumas respostas aquelas novas perguntas.