Planos:

Ser uma menina boa... ou... seria ser uma menina má? Ops... me confundi. Agora deixa assim... no final tudo acaba encontrando um lugar dentro de mim... no final, são apenas pequenas porções daquilo tudo e daquele um pouco mais...

Era pro final ser feliz? Quem escreveu as minhas falas?

Que 2012 traga o céu mais doce. Que os céus nos tragam dias mais possíveis de enfrentar... Que eu acerte... Mas que antes eu erre muito, pra poder encher os olhos quando acertar de vez...

26 de dezembro + Da vontade que guia +



"Il y a toujours un peu de folie dans l'amour. Mais il y a toujours aussi un peu de raison dans la folie"

Friedrich Nietzsche

19 de dezembro + Feliz +







Descubra. E realize.





eu ouço e choro... choro e lembro... lembro e ouço... e choro. eu ouço e rezo... rezo e peço... e choro... e enquanto rezo, choro mais

(e o nó na garganta dói mais que o choro)

15 de dezembro + Do barulho dos aviões +

O que queima no meu coração quando descem os aviões? Eu preciso achar palavras certas pra vir aqui e descrever a sensação. Por enquanto, ainda não consigo. Consigo apenas sentir... O barulho, a potência, a pontualidade, o que aquilo significa enfim: Que é hora de acordar. Recolher as peças, agir com naturalidade, virar as costas e caminhar sem olhar para trás. O que os dias vão trazer é imprevisível. O que a noite se viveu, já faz parte do passado. E é exatamente na linha que separa o que passou do que virá que estão eles, impetuosos, precisos e inacreditavelmente pontuais: os barulhos dos aviões. Sinais de que amanheceu...

06 de dezembro + Preso na minha garganta +




"One day I will be faith-filled
I'll be trusting and spacious
Authentic and grounded
And whole"

Fique perto. Faça valer a pena qualquer segundo em que se respire. Seja a completude de alguém e pare de reclamar da sua casa vazia, do seu mundo incompleto.

Está todo mundo tão rodeado de tudo que fica cada vez mais evidente que ninguém pertence mesmo a ninguém, de fato. Essa necessidade não minha, mas de todos, tão latente, em se encaixar, faz de nós todos peças tortas de uma valsa morta, dançada solitariamente por salões... incompletos.

Cansativa rotina; Branca, preta e pouco colorida. Onde estão meus melhores momentos? Minhas cores favoritas? Meu doce preferido? Por que temos que comer com colheres tão pequenas? Por que dormir e acordar tem sido meramente uma formalidade em respeito às horas que batem no relógio?

A sensação é sempre essa: incompletude.






* Nas aspas, Alanis Morissette, com Incomplete