23 de setembro + Enquanto eu sangro, você lava suas mãos +

"If it weren't for your maturity none of this would have happened
If you weren't so wise beyond your years I would've been able to control myself
If it weren't for my attention you wouldn't have been successful and
If it weren't for me you would never have amounted to very much

Ooh this could be messy
But you don't seem to mind
Ooh don't go telling everybody
And overlook this supposed crime

We'll fast forward to a few years later
And no one knows except the both of us
And I have honored your request for silence
And you've washed your hands clean of this


You're essentially an employee and I like you having to depend on me
You're kind of my protége and one day you'll say you learned all you know from me
I know you depend on me like a young thing would to a guardian
I know you sexualize me like a young thing would and I think I like it

...

We'll fast forward to a few years later
And no one knows except the both of us
I've more than honored your request for silence
And you've washed your hands clean of this


What part of our history's reinvented and under rug swept?
What part of your memory is selective and tends to forget?
What with this distance it seems so obvious?


Just make sure you don't tell on me especially to members of your family
We best keep this to ourselves and not tell any members of our inner posse
I wish I could tell the world cuz you're such a pretty thing when you're done up properly..."

Trechos de "Hands Clean", Alanis Morissette

Uma música que talvez consiga me traduzir neste momento...
Só isso a dizer para o dia de hoje... até porque não vou permitir que isso fique em mim por mais muito tempo.

20 de setembro + Latente pela pele, pela carne, até o último fio dos meus cabelos longos +

As vezes olho intimamente pra dentro (e não acho que devesse ser só as vezes, mas sempre), e nessas horas em que olho, geralmente, emputeço quando deparo com o constante ciclo, o asmático empobrecimento do coração, o grito latente e permamentemente engasgado.

São muitas em mim, muitos pesares, adeus que eu não quis dar, nem receber, poeira e cacos. Por todos os lados são flocos de saudade, emaranhados em fios, linhas, barbantes, pés cansados em salões de baile, gelo e açúcar em copos e bocas sedentas.

Não me olho intimamente há tempos. Tempos de não olhar. De apenas fechar os olhos para contemplar poças vazias. Infinitamente, Irritantemente. Meus medos tomando forma, gostos ácidos, ganhando espaços dentro de mim, roubando brilho e vitalidade, já tão comprometidos.

Espalham-se em mim delicadas incertezas, urgentes promessas, meu amor às bicas, aos berros. Sou desenlace de mim, gostos e cicatrizes marcadas nas mãos, no inclinar do dorso, no olhar aflito e quase... quase destroçado.

Perdões, horas, sinceridades. Um beijo e partes de mim entregues ao acaso.