Quando um se torna dois, nasce o nós. Esse nós que nasce ali é novo e transforma a unidade do eu em algo que não pode mais ser facilmente tocado. E o mundo é finalmente perfeito, e de lá, nada mais pode machucá-los ou ferir. Nada mais interfere no nós e assim se desatam os nós que desenlaçavam as mãos.Mas as unidades parecem estar todas perdidas por aí, procurando seus pares, a hora exata de tornarem-se um só... De algum modo a impressão que tenho é de que todos buscam, mas o perfeito parece ser tão raro... O que era pra ser tão simples, de repente se torna tão escasso, um jogo, um desencontro, um desacerto.
E eu que achei que já tinha ido longe demais e esgotado meus pulmões com a falta de ar, hoje, ouvi a frase mais triste de toda minha vida:
"If God's taking bias
I pray you once to lose"
aos quatro minutos da avassaladora "not as we", da Alanis, nem sei bem porque, mas disparei a chorar e talvez só pare daqui uns dias...
