E pára. No meio da garganta. Estático. Fica ali. Parado e absolutamente desnecessário: o tal nó desafiador.





Dentro e fora, a mistura é incerta. Separar o que era do que restou me parece inútil.



Eu sei exatamente o que acontece daqui, deste exato ponto. Sei exatamente o que vai acontecer comigo agora. Em que ciladas e abismos meu coração começará a afundar. Sei direitinho o que isso vai me causar, como vai me amargar, como vai me revirar, como vai me desestruturar.





É assustador olhar pro inferno que isso vai virar. Olhar pro dia caindo dentro de mim e ver a noite fria chegando e se instalando. E sei que vai ficar ali... por dias, meses... Lenta e escura. Assustadora.