E ontem ele me interpelou... Enquanto as perguntas desciam por mim, minha mente começava a se contorcer: "o que devo responder pra que ele me ame? qual é a resposta que ele quer ouvir?" Assustador. Articulei qualquer coisa de resposta morna e pronta e foi assim que me safei. Mas pensando bem, juro que ainda não sei exatamente quais são as minhas respostas corretas.
Eu queria não errar. Queria saber o que fazer e jamais ferir. Meu intuito nunca é esse, juro. Claro que tem um Q de ego e egoísmo, mas eu jamais machucaria alguém de caso pensado.
Na minha cabeça gira um carrossel de cavalos mortos e exaustos, presos na lentidão infinita do giro, no círculo perfeito... E eu ali, em cima de algum deles, dando voltas em mim, me complicando, me extrapolando, me insultando, me perdendo.
A minha toalha vai ao chão em breve. Logo a jogarei, já sem força alguma nas mãos. E o cansaço me carregará meu colo, sem direção (nada muito diferente do que já ocorre agora, admito).